Sunday, May 28, 2006

Changing lives

O Alexandre ainda lá anda?
Não. Ele parou este ano. 'Tá a trabalhar, mas diz que quer voltar para acabar. Quem 'tá lá é o João.
Sim, eu sei. Vejo-o lá às vezes. O Alexandre via-o no início do ano, depois nunca mais.
(silêncio)
A mim faz-me muita impressão. Se calhar a eles não. Mas a mim faz. Passar e olá, 'tás bom? Epah...
Pois...eu com o João também nunca fui muito próxima...
Mas é diferente...
Eu sei...
Nós fazíamos tudo os três...natação, tudo. E agora... Epah...
(suspiro) Pois... É complicado...


E não te contei o episódio mais recente. E nem sei até que ponto seria bom ou não. E nem vou ser eu a voltar a puxar o assunto. É diferente para ti, sempre soube que te incomodava.

E vais ver que sim! Vais ver que deste ano não passa! Estou confiante!

Eu também seria incapaz. Mas o facto de o teres dito da maneira que disseste, pôs-me a pensar. Não muito. Já tive esta conversa comigo vezes suficientes para aprender a esperar. Mas eu também seria incapaz. Será que aquilo que te disse é mesmo verdade, ou disse porque quero acreditar que seja assim. Não. Acho mesmo que é verdade. Essa confiança posso ter.

E sim, pretendo fugir muitas vezes de casa, porque como tu dizes is so fucking romantic e muito bonito.


P.s. temos que fazer isto mais vezes, gajo...

:)




Saturday, May 27, 2006

In you

Tu apagas o mal e trazes contigo o Bem.

Meu novo refúgio. Tu.

Wednesday, May 24, 2006

(Don't) Keep it real

Em crianças, vamos criando imagens, ideais que queremos para nós. Ideias que nos espera e isto ou aquilo, porque assim foi com a Cinderela, ou com a Branca de Neve, ou a Bela, e até mesmo com a Jasmin. E crescemos a ver essas histórias e queremos fazer parte dessas ilusões. Só um bocadinho, para sentir e saber como é. Contos de fadas. Assim, se chamam. Mas as fadas não existem. Nem esses contos. Nem os ideais em que acreditamos. Crescemos e tomamos noção da realidade. Da vida, tal como ela é. A vida é mais que aquelas fantasias e sonhos que vamos mantendo e reproduzindo constantemente. Crescemos e perdemos aos poucos aquelas velhas fantasias de infância. Somos pessoas adultas agora. Sem tempo para essas patetíces.



Depois, apareceste tu.




Oh, sim vento. A menina sonha. Agora mais que nunca...



Tuesday, May 23, 2006

Certissímo!!

Conversa com ela. Normalmente sempre com ela... O paralelismo que não tem nada a ver. Pequena comparação possível. Mas entendimento. Compreensão. Muito ou pouco, perto ou longe. Quando é uma estupidez qualquer aguenta-se! As raízes muito ou pouco profundas têm sempre tempo para penetrarem mais fundo. Mais estúpido. Cada vez mais. Para dar a segurança. A esperança, como tu escreveste. O "vai tudo correr bem" porque assim acreditamos. E vai mesmo. Nada tememos. Não, pelo contrário, tememos muito, mas as coisas estúpidas dão-nos as pequenas certezas de que precisamos. Manter os pés no chão (por agora). Guardando. Olhares fugitivos, quando assim tem que ser. Sentimentos estúpidos. E é assim que é. E é por isso que acreditamos e sabemos que vai mesmo correr tudo bem.

Certissímo!!!


[run. snow patrol]


i'll be right beside you, dear...




Bugs!!!!!

happy birthday, sis!!!




Para maiores detalhes, dirigir-se aqui.




love you this much |____________________________________________________|
(ok, ok...maybe more... =P)

Sunday, May 21, 2006

Murder me, Harry...

... pack it all together???


NEVER!!!!!!!!





adoro-te :)





aqui. sempre aqui.




Saturday, May 20, 2006

Whispering...

E dizer-te mesmo uma estupidez qualquer. Dito.

Porque me fazes feliz segundo após segundo. Quando me dizes o que quer que seja, quando me olhas seja de que maneira for, quando me tocas de um jeito qualquer. Porque nada realmente importa quando és tu. Desde que sejas tu. És tu que quero. Como gosto de sentir as nossas mãos juntas e como me lembro do treino que combinámos. Como gosto de me aninhar em ti. De sentir a tua pele na minha, o teu olhar no meu. O teu beijo no meu. Como um complemento. Onde acaba um e começa o outro. Assim é como é. E é assim que deve ser. Sentir-te perto mesmo quando estás longe. Saber-te comigo. Pensamentos que se elaboram, teias que se tecem nesta história cada vez mais nossa, mais linda. Desejar-te cada vez mais. Perto ou longe, ter-te. Ser tua. Só tua. Querer esquecer tudo para viver outra vez. Segundo após segundo. Desde a primeira vez. Não essa noite e não aquela. Mas uma certa viagem a um certo sítio da margem sul. Porque gostamos de implicar um com o outro. Porque gostamos de ver o outro rir. E lembro-me da noite, como deixámos o lugar de mãos dadas. E assim, iniciou-se o treino. Comigo a saltar uma janela, contigo a vires para um sítio no meio do nada. Para estarmos juntos. Juntos. Desde aí. Foi aí. Quando não parei de rir, quando me senti mesmo muito feliz. Foi aí que comecei a entender o que isto era. O que poderia vir a ser. O que começa a ser. Foi algures num reino não encantado para o resto do mundo, num pequeno conto de fadas que de irreal nada tem. Foi aí que num abraço apertado se deu o que hoje é. O que hoje somos. Ainda olho para trás e penso no tanto que já foi e no tão pouco que representa comparado com aquilo que quero. A ti. Só a ti. E segundo após segundo o treino mantém-se. Num constante melhoramento. Conhecimento um do outro. A familiaridade do desconhecimento. O à vontade do estranho. O dizer-te o que sinto. O que penso. Sinto-te e penso em ti. O ganhar coragem para partilhar certas coisas. Desejos, dúvidas, medos. Fazem parte de mim, e assim sendo queres que façam parte de ti. E eu deixo-me fazer parte de ti. Olhas-me e não desvio o olhar. Sou como um livro aberto que podes folhear. Conhece cada capítulo. A ti eu deixo. Conhece cada linha da minha vida, se assim o quiseres. Temos tempo. Muito tempo. Tanto tempo. Escrevendo um livro só nosso. Completando bocados de nós. A fantasia dos incrédulos que se torna no nosso segundo após segundo. As impossibilidades, as improbabilidades que se unem em nós. Os sentimentos que vamos sentindo. As vontades, desejos. Nossos, nossos. Quando os dedos se interlaçam e nos olhamos nos olhos. Aí não é preciso dizer coisas estúpidas. Elas já estão expressas na forma como nos olhamos.



Dito. E repetido.




Thursday, May 18, 2006

You

[thousand mile wish. finger eleven]

Saudades dum passado que passou. Ânsia por um futuro que está para vir. Desejo muito ficar neste presente. É assim que me fazes sentir. Tudo. Olho para trás sorrindo pelo (muito pouco) que passámos. Fecho os olhos e penso no que virá. Sorrio. Fico de olhar perdido com o que sinto agora. Sorrio também. Muito. E penso na maneira como me olhas. Tirei os óculos para te olhar nos olhos. Eu sei. Na maneira como te dou a mão enquanto caminhamos. E conforme profiro mentalmente as palavras aperto-te mais a mão. Tu não percebes. Ou percebes, mas não dizes nada.

[one thing. finger eleven]

A maneira como o vento faz voar o meu cabelo que fica preso na tua barba. E como rimos disso. E como te dou a mão mesmo quando conduzes. Não queria largá-la. Não ali. Depois disto e daquilo e de pensar em tanto e em nada. Pensar em ti. Em nós. As cócegas que fazes e eu digo que és chato. E implicamos um com o outro. E acabamos a rir, nos braços um do outro. Foi fazer o caminho para minha casa a rir. Mesmo. Não era a sorrir. Era rir mesmo. Foi chegar ao portão e falar com o cão. Foi sentir ainda as tuas mãos, o teu cheiro, o teu olhar. O teu olhar. E fechar os olhos desenhando mentalmente o teu sorriso. A maneira como me olhas e me sorris.

Comer gelado de madrugada em frente da televisão. This is the story of Hurricane... Foi aquela sensação de família, como se fossemos uma. Partilha de histórias, de opiniões, de conhecimentos. O conhecer-te um bocadinho mais dia após dia. Traços teus. Gestos. Expressões. Manias. Hábitos. Indo aprendendo-te.

[my oh my. david gray]

Histórias que já vou conhecendo, coisas que já consigo identificar. Relações, conclusões.

Hábitos que se criam. Nos primeiros dias ainda dizias Guardas-me os óculos? Agora não. Tiras-os e eu já sei o que fazer. Gestos que se tornam nossos. Olhares. Pequenos (grandes) saberes. À vontades. Vontades. Vontade de ti.


Gosto-te.

E sorrio por assim ser.





Uma estupidez qualquer...

A ser guardada há tantas horas. Demasiadas. Adiada, adiada. Mas quando é mesmo uma estupidez acaba por encontrar o seu caminho. E encontrou.

Sorriso parvo. O meu. O teu.

Tás com um ar de apaixonada.

Olha, pois estou.

Muito mesmo.

Sorriso parvo, estúpido, rídiculo!

É que já não conseguia. Eu olhava para ti e as palavras formavam-se na minha cabeça e eu impedia-me de as dizer. Não agora. Não aqui.


E eu olho para ti e as palavras formam-se.

Sorrio. Muito.




Thursday, May 11, 2006

Some words are better left unsaid

[remy zero. gramarye]


Às vezes sei que se abrisse a boca para dizer o que penso ou o que sinto, estaria a abusar. A pisar num território que não me pertence. A meter-me onde não sou chamada. Limito-me a mim mesma. Detail: sou demasiado transparente para que não seja visível quando alguma coisa me desagrada. Detail: mentalizo-me e repito frases mentalmente, para me ajudar a pôr no meu lugar.

[remy zero. hollow]

Às vezes sei que se abrisse a boca para dizer o que penso ou o que sinto, irias olhar para mim, sorrir muito (como aquele sorriso) e beijar-me-ias. Apenas sei. Mas não. Há coisas que (por agora) ficam melhor guardadas. À espera de certezas.
Medo. Muito medo mesmo. Por mim, mas sobretudo por ti. Promessas que fiz a mim, e (secretamente) por ti. O passo é muito grande. Para mim é. Implica muita coisa (mesmo).
A dúvida reside em mim. Deixo-a estar. Não me (te) faz mal.

Ficamos assim.

Começo não, já pico.

[remy zero. hermes bird]

Tenho alguns segredos. Segredos que sabes que tenho, mas que não tens a certeza como se desvendam. Acho eu. Surpreendes-me mesmo quando não quero.

By the way, tenho um segredo para te contar.... em privado... segredo-te ao ouvido e tu já sabes o que é. Como podias (podes) não saber?


Chiu... segredo, segredo...



it's so easy...



Monday, May 08, 2006

O do nome fateloso de novelas brasileiras...

[don't kill me tonight. di-rect]

Gosto-te.

Penso em tudo. Neste nada que temos vivido. Neste todo que têm sido estas últimas 5 semanas. Penso em ti. E naquilo que és. Penso no tanto que és. Sorriso, sorriso. Palavras, palavras. Gestos, gestos. E agora que foi outra vez, já to disse, e só to vou dizer a ti. Não quero voltar a viver aquilo, a passar por aquilo. Aperto no peito. Queria que aqui estivesses. E sei exactamente o que fazer para te trazer para perto de mim. Mas não o faço. Descansa, descansa. Meu feioso.

Gosto-te.

Sério, sério? A ver vamos. Porque não? penso eu. É cedo. Tão cedo. Temos muito tempo pela fente. Não é por tudo ter começado tão depressa que tem de ser tudo a correr.

É o chegar a casa e ainda sentir o teu cheiro. Ainda te sentir. É começar a sentir aquele conforto, aquela segurança, aquela normalidade estranha que tanto gosto. É quando estamos constantemente a implicar um com um outro. Relação estranha. Mas gosto daquele conforto. Aquele que sinto quando pões a teu braço à volta da minha cintura e eu agarro a tua mão, e ficamos assim. Mas não por muito tempo. Mas é aí. É quando me olhas. É especialmente quando achas que duvido de alguma coisa e me agarras na cara obrigando-me a olhar directamente para ti, e olhas-me nos olhos até acreditares que eu não estou a duvidar.

É quando estamos juntos e falas na paz e calma que o meu rosto transparece. Só quando estou contigo, respondo eu. Caso contrário, mais pessoas o diriam. E o adormecer ao teu lado no comboio, encostada ao teu peito. Coisa que só aconteceu uma vez, mas que a senti tão, tão natural. É tu seres a única pessoa que consegue mesmo impedir-me de comprar livros. Ou até como disse a Tati, finalmente alguém que te mande ir dormir! Não que eu obedeça, claro! Aí já seria esperar demais!


E é basicamente isto: i'm falling even more in love with you.



É isto. Assim. That simple.



[don't kill me tonight. di-rect]



there's a reason to believe in you and me...




Saturday, May 06, 2006

Uma estupidez qualquer, talvez...

[high and dry. radiohead]


Caneca de chá. Sim, parece os posts da Manata =P

Mas mesmo assim, caneca de chá. Tu no pensamento. Sabes, desconfio de ti. Muito mesmo. Desconfio de mim. Desconfio de nós. É demasiado bom. Como nós dissémos, too good to be true. As palavras que dissémos (dizemos), as coisas que fizémos (fazemos)... não bate certo. Não bate certo, porque bate demasiado certo.

[pyramid song. radiohead]

Porque quando as duas mãos se encaixam, elas são só isso. Deixam de fazer todas as coisas que podem fazer e são apenas mãos que se unem. Nada mais. Só sabem estar juntas. Tal comos os dedos, que quando se entrelaçam só sabem brincar uns com os outros, no treino iniciado numa praia. Naquela noite.

[everything in its right place. radiohead]

E quando me abraças. Quando me olhas. Não, quando páras mesmo para me olhar. Quando me páras para me olhares bem. E me interrogas, nem sempre com palavras. Mas com olhares, gestos, expressões tuas que já vou sabendo de cor. E quando penso em ti.

[broken wings. alter bridge]

Quando ainda sinto teu cheiro, o teu toque. Quando durmo com o meu cobertor porque tenho frio e penso que contigo não teria. Quando ainda te sinto. Quando penso se não sinto uma estupidez qualquer... Quando me apetece estar constantemente a saltar da janela e ter-te ali à minha espera. Para irmos para onde quer que seja, para não irmos para lado nenhum. Quando me apetece chorar quando me lembro do que me disseste (dizes). Quando sorriu quando te aproximas e não acho assim muita piada quando te vais.

[in loving memory. alter bridge]

É aí, nessas alturas. É, também, quando adormeço a pensar em ti, é quando pequenos pormenores me lembram de ti. É aí. Nesses momentos que acho que é uma estupidez qualquer.



Talvez, talvez...



Thursday, May 04, 2006

Serious, serious, serious...

[everyday. slade. breakfast on pluto]


A pensar no teu sorriso parvo... E sabes o que é mais assustador? Não ser assustador. Sim, foi mesmo aquilo que eu pensei e disse. É mesmo isso que sinto. E a tua reacção... tenho a tua reacção e o teu sorriso gravados na cabeça. O momento todo. A tua cara gravada. O sorriso que fizeste.

Lágrimas agora que se controlam para não cair. Um sorriso muito parvo mesmo. Culpa tua. Do que me fazes. Lágrimas que caem, porque a alegria não cabe dentro de mim. Não cabe, não cabe. E salta cá para fora, para fora do meu controlo.

None of us is scared, disse eu. Sorriso, sorriso. Suspiro.

Serious, serious, serious e só sabemos sorrir. Perante uma coisa destas, nós só sabemos sorrir.


[everyday. slade. breakfast on pluto]


but i wouldn't think twice...




Tuesday, May 02, 2006

Smiling pathetically


E é assim: imaginem um sorriso tal e durante tanto tempo que os músculos fiquem a doer. Agora, imaginem a cara mais parva. Imaginem os olhos brilhantes, a controlarem lágrimas de muita felicidade e emoção....

Pronto, sou eu...


Adoro-te muito. E é isto.