Odeio-te. Não, adoro-te. Não, adoro-te e odeio-te! Surpreendes-me! Sim, tu! Como é que em tão pouco tempo te tornas-te tão importante? Porque és assim? Oh, morre! Porque és assim? Porque me fazes sentir assim? Assim, tão bem e feliz? Porque me fazes sentir tudo o que há para sentir?
Odeio-te. Sim, odeio-te. Porquê? Porque me fazes (estranhamente) ser (estranhamente) eu. Porque eu não queria. Porque tu não querias. Porque somos iguais. Somos iguais? Não. Mas sim. Porquê? Não sei. Já desisti. Entreguei-me (a ti). Tua? Sim.
Nunca foi assim. Nunca tinha sido assim. Tinhas que vir e estragar (ou melhorar?) tudo. És (sou) assim, niguém te (me) pediu. Foi sendo. Dia após dia. Porque és assim? Tão...especial? Sim. Único? Sim. Real? Sim. Meu? Sim.
Real. Mais do que tu pensas. Mais do que eu penso. Porque é que contigo e tudo tão (assustadoramente) fácil e simples? E como é que sendo tua me sinto tão livre? Tão minha e tão tua. Tu sabes? Eu não sei.
Diz-me porquê! Oh, é escusado, também tu não sabes. E nós não procuramos resposta, pois não? Não. Para quê? Vale a pena procurar? Não. Vale a pena o agora, como temos ensinado um ao outro. Então diz-me, porque não sais de mim? Se eu já tentei? Antes, não agora. Mas, mesmo assim, diz-me. Porque não sais de mim? Se eu quero que saias? Não sei. Espera, sei sim. Não quero.
Porque és assim? Porque sinto que tudo (e nada) vale a pena? Diz-me, quem pensas que és para chegares (niguém te convidou. Eu não convidei!), e fazeres o que fizeste? Não, espera. Tu não fizeste nada. Nem eu. Então porquê? Não sei. Tu sabes? Eu não sei.
Porque me fazes sentir assim? Cheia? Sim. Vazia? (ainda) Não. Diz-me um sentimento. Vá lá, testa-me. Vamos ver se há alguma coisa que eu não tenha sentido! Vá! Não, espera. Não o faças. Assim, verias-me como sou. Ficaria nua. Não. O agora basta. É, na verdade, mais do que suficiente. Eu pedi mais? Não. Espera, eu sei a resposta a essa! Eu não pedi nada. Não peço nada. Contigo nunca pedi nada.
Mas porquê? Eu sempre pedi. Não, espera, eu sempre desejei (mais). Mas não contigo. Porquê? Sim, é inédito. Mas eu gosto (muito. não. bastante!) que seja assim. Mas porque és assim? Porque é que tens que ser assim??? Fazes-me sentir assim. Como estou agora mesmo. A sorrir, a pensar em ti e a pensar que sou mesmo (estranhamente) livre contigo. E sou tua. Sim, sou.
E eu podia continuar e repetir-me-ia. Mas não tenho (de maneira nenhuma) vontade de parar agora! Contigo é assim. Deixas-me. Não, fazes com que eu queira ser mais ser eu. Porquê?
Porque é que tens que ser assim?
Odeio-te. Sim, odeio-te. Porquê? Porque me fazes (estranhamente) ser (estranhamente) eu. Porque eu não queria. Porque tu não querias. Porque somos iguais. Somos iguais? Não. Mas sim. Porquê? Não sei. Já desisti. Entreguei-me (a ti). Tua? Sim.
Nunca foi assim. Nunca tinha sido assim. Tinhas que vir e estragar (ou melhorar?) tudo. És (sou) assim, niguém te (me) pediu. Foi sendo. Dia após dia. Porque és assim? Tão...especial? Sim. Único? Sim. Real? Sim. Meu? Sim.
Real. Mais do que tu pensas. Mais do que eu penso. Porque é que contigo e tudo tão (assustadoramente) fácil e simples? E como é que sendo tua me sinto tão livre? Tão minha e tão tua. Tu sabes? Eu não sei.
Diz-me porquê! Oh, é escusado, também tu não sabes. E nós não procuramos resposta, pois não? Não. Para quê? Vale a pena procurar? Não. Vale a pena o agora, como temos ensinado um ao outro. Então diz-me, porque não sais de mim? Se eu já tentei? Antes, não agora. Mas, mesmo assim, diz-me. Porque não sais de mim? Se eu quero que saias? Não sei. Espera, sei sim. Não quero.
Porque és assim? Porque sinto que tudo (e nada) vale a pena? Diz-me, quem pensas que és para chegares (niguém te convidou. Eu não convidei!), e fazeres o que fizeste? Não, espera. Tu não fizeste nada. Nem eu. Então porquê? Não sei. Tu sabes? Eu não sei.
Porque me fazes sentir assim? Cheia? Sim. Vazia? (ainda) Não. Diz-me um sentimento. Vá lá, testa-me. Vamos ver se há alguma coisa que eu não tenha sentido! Vá! Não, espera. Não o faças. Assim, verias-me como sou. Ficaria nua. Não. O agora basta. É, na verdade, mais do que suficiente. Eu pedi mais? Não. Espera, eu sei a resposta a essa! Eu não pedi nada. Não peço nada. Contigo nunca pedi nada.
Mas porquê? Eu sempre pedi. Não, espera, eu sempre desejei (mais). Mas não contigo. Porquê? Sim, é inédito. Mas eu gosto (muito. não. bastante!) que seja assim. Mas porque és assim? Porque é que tens que ser assim??? Fazes-me sentir assim. Como estou agora mesmo. A sorrir, a pensar em ti e a pensar que sou mesmo (estranhamente) livre contigo. E sou tua. Sim, sou.
E eu podia continuar e repetir-me-ia. Mas não tenho (de maneira nenhuma) vontade de parar agora! Contigo é assim. Deixas-me. Não, fazes com que eu queira ser mais ser eu. Porquê?
Porque é que tens que ser assim?
10 comments:
tanta pergunta com a resposta incluida. e tu sabes que sabes. e melhor do que isso, sentes. por isso sente, aproveita e cala as perguntas.
[gostei da maneira como escreveste. gostei? sim. bastante ;)]
beijo grande* :)
Lindo... A construção está fantástica... As to content, I won't comment on that ;) Still, the words "bloody happy" do come to mind ;)
o que a felicidade faz a uma pessoa... ;o)
uma mistura de sensações.
bjinho
interrogações e mais interrogações, parenteses atras de parenteses... está realmente muito expressivo. faço minhas as palavras tanto da xary como da sancie e da eli - entraste num estado de felicidade constante de fazer doer as bochechas ;P e se antes eu ja te achava parecida com um pluto bebe (não te rias, eu também nao percebo porquê, enfim...), agora pareces um pluto bebe a tentar alcançar a cauda (spinning, spinning, spinning)
the duck is mentally happy....
bjokas fofas e....BING
lol gostei da imagem do pluto bebe a perseguir a sua propria cauda!!! =P=P
é mesmo assim. perguntas feitas e respondidas. de ti para ti, de ti para ele...
:)
**
olha sabes o que te respondo?
«Sigh no more, ladies, sigh no more,
Men were deceivers ever;
One foot in sea, and one on shore,
To one thing constant never.
Then sigh not so,
But let them go,
And be you blith and bonny,
Converting all your sounds of woe
Into Hey nonny, nonny.
Sing no more ditties, sing no mo
Of dumps so dull and heavy;
The fraud of men was ever so,
Since summer first was leavy.
Then sigh not so,
But let them go,
And be you blith and bonny,
Converting all your sounds of woe
Into Hey nonny, nonny.»
William Shakespeare
Respondo-te mais: Binga-mos (mas não papa-mos!)
Bem, este texto teu é simplesmente de Génio, lindo, profundo e poético. Adorei... E sabes porquê? Tem a tua cara, é mesmo teu, It's Your Really You"! Fantástico!
Parabéns! ;-)
Beijinhos,
Astro Friend.
P. S.- Continua a escrever assim.
Um texto intenso e enigmático. Aliás, a vida é feita dixo msm, de incógnitas às quais apenas fazemos especulações..apenas ixo..nada mais.
Tu tás lá! =P Gostei mto
é isso... perguntar e responder. vem tudo do mesmo sitio. ainda bem que começa td e termina dentro de ti.
bjinhos
Gostei. Pareceu-me real e passionate. Estou a gostar de ver my bitch. love
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