Saturday, January 28, 2006

Não fui eu

Plantaram...o quê? Não sei. Mas plantaram. Alguém ou alguma coisa plantou. Foram entrando. A porta estava estreaberta. Não. Estava fechada. Eu fechei-a. A porta estava fechada. Alguém ou alguma coisa a abriu, mas não fui eu. A porta estava fechada, abriram-na, devagarinho, e plantaram. Não pediram autorização. Eu não a daria.

Mas mesmo assim, abriram a porta, plantaram, e fizeram muito mais. Regaram, cuidaram. O quê? Não sei. Quem? Não sei. Alguém ou alguma coisa. Plantaram e cuidaram e agora é como se eu "controlasse" aquilo que não plantei. Controlar? Não. Gostava, mas não. Gostava? Não. Queria. Não fui eu que plantei. Alguém ou alguma coisa plantou. E ainda bem. Agora sinto-me cheia. Com cada bocadinho de agora. O passado é o que é. O futuro não existe.

Não fui eu. Sei que não. Mas alguém ou alguma coisa o fez. E agora sorrio. Não fui eu, mas ainda bem que alguém ou alguma coisa o fez por mim.


Makes much more sense to live in the Present Tense.

12 comments:

Anonymous said...

Olá, (outra vez) ;-)
Bom, o que dizer deste texto? A verdade, 'tá claro! É um texto interessante, enigmático para alguns, talvez, mas também bonito e profundo. Tens toda a razão, "o futuro não existe".
Continua a escrever, a aprofundar-te, a abrir a tua mente para o "inexplicável"!

Tens "futuro"! Lol


Beijinhos,

Astro Friend.

Anonymous said...

Bem já ke me obrigaste a vir comentar o teu blog, eu obedeci =P
LOL
Mentiraaaa! Eu vinha comentar msm ke n me tivesses pedido ;)

Tens imenso jeito pra escrever, aliás já tive oportunidade de ler algumas coisas ke tu escreves e são, de facto, sublimes =DDD

Continua assim miuda, o talento ta lá..eheheh
bjinhoxxxx *****

Anonymous said...

Dizes mt e de uma forma simples, ao mesmo tempo k me fazes tropeçar nas palavras...Não sei sobre o k é, mas n importa pk pa ti deve ter tido uma razão expecial, algo k estava dentro de ti e teve de ser expelido de alguma forma (ainda bem k foi através da escrita, da arte).Gostei!
Catarina

eli said...

não fizeste nada mas afinal as coisas boas chegaram e dsd que aconteçam coisas boas, não interessa quem as fez... ou não!
bjinho

sancie said...

Hey Bee!!!

Well, sis, here's a side of you I didn't know :). Glad I do, though.

I'll be sure to drop by again;)

sance

Tati said...

Present Tense...PEARL JAM!tinha que ser marina não é marina sem os Pearl Jam!
espero por novos posts,
tati

Martinha said...

como já te disse, :P gosto muito da forma (sorridente) como brincas com as palavras neste post :)

muitos beijinhos :)

Anonymous said...

hum... gostei. LOL. como dizes, temos que viver sempre o presente e não o passado - viver o present tense. "plantar" sentimentos, emoções, "abrindo portas" que se julgavam fechadas... nunca deixes de pensar assim e de sorrir. :)

Sari said...

não foste tu e não importa quem como, qd foi.

axo q o q importa eh que o >agr< está cheio! ;)

gostei! mt.

**

sahara said...

makes much more sense indeed mas uma pessoa às vezes perde-se. o bom é que mais cedo ou mais tarde volta a encontrar o rumo. a sorrir. a esquecer que o passado já foi e futuro ainda lá vai.
e tu estás aqui, agora, num lugar diferente mas positivo. se achas que não tiveste nada a ver com isso então abraça esse presente (olha olha o trocadilhooo :P).

beijo grande * :)

Anonymous said...

a catarina tem razão - tu tropeças e repetes-te... e fazes todo o sentido... e é estranho ver-te assim, capaz de uma espressividade sem o apoio ou escudo das piadas que acabam por aliviar e diminuir o sentido... it's a new you, but it's still all YOU (percebes?)

keep on... whatever :D

PS: "Carpe diem, even if it kills me" - Dead poet society

joana said...

tropecei nesta citação hj e lembrei-me deste post.

"Cada pessoa, durante a sua existência, pode ter duas atitudes, Construir ou Plantar. Os construtores podem demorar anos nas suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que andaram a fazer. Então param, ficam limitados pelas suas próprias paredes. A vida perde o sentido quando a construção acaba. Mas existem os que plantam. Estes, às vezes, sofrem com as tempestades, as estações, e raramente descansam. Mas, ao contrário de um edifício, o jardim nunca pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura."

Paulo Coelho, Brida

bjokas