Tuesday, December 30, 2008

manias 2008

Naked Lunch, William Burroughs *
Wise Children, Angela Carter *
Mudança, Vergílio Ferreira ***
Uma Família Inglesa, Júlio Dinis *
Estrela Polar, Vergílio Ferreira *****
O Existencialismo é um Humanismo, Jean-Paul Sartre & Vergílio Ferreira *
John Bull, Ramalho Ortigão **
Nausea, Jean-Paul Sartre ***
Cartas de Inglaterra e Crónicas de Londres, Eça de Queirós *
Escrever, Vergílio Ferreira ****
Invocação ao Meu Corpo, Vergílio Ferreira ***
Alegria Breve, Vergílio Ferreira ****
Signo Sinal, Vergílio Ferreira ***
Viver Todos os Dias Cansa, Pedro Paixão ****
The Monk, Matthew Lewis ****
Never Let Me Go, Kazuo Ishiguro *****
The Castle of Otranto, Horace Walpole **
O Guarda da Praia, Maria Teresa Maia Gonzalez *****
The Music of Chance, Paul Auster ***
Siddhartha, Hermann Hesse ****
The Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories, Tim Burton *


e 2008 foi assim. fraquinho, fraquinho.

Sunday, December 28, 2008

#61

ehhhhhhhhhh!!!!




obrigadas :)


e muito especialmente obrigadas a todas as presenças :)

Thursday, December 25, 2008

#60

parece que neste aniversário e natal quiseram puxar a minha veia oriental:





obrigada às duas (L)

Sunday, December 21, 2008

midnight phobia

ela convidou-me e recebeu-me :)

(o sushi também nos recebeu!)

eles foram a surpresa da noite (!) não são meus amigos, não. conhecidos, era só um, vá. o estilo de música não passa pelo meu mp3, não. mas ainda assim, gostei bastante. - olha a publicidade ;)

a noite foi bem passada no geral (apesar de tudo (A) ). diferente daquilo a que me tenho vindo a habituar há um ano.


da próxima, nem há nada a ponderar :)

[ ]

Thursday, December 18, 2008

#59

why deny all the troubles when combined
with the missing links
it don't feel like home now, that you're gone
all the troubles suddenly explained infinitum
you're always wishing and never here at home
you
all the dreams we shared and lights we turned on
but the house is getting dark
and i don't want to know your past
but together share the dawn
and i won't need nothing else cause when we're dead we would've had it all
and died
i would've fallen from the sky till you
parachutes have opened now
heaven knows if there's a ceiling
come so low with the kneeling
please know that i got all the friends i'm needing
before my light goes out
as the doors are closing now
and far away will be my home
and to grasp this i don't know and i don't need
further back and forth, a wave will brake on me today
and love, wish the world could go again with love, one can't seem to have enough
and war, break the sky and tell me what's it for
i'll travel there on my own
and love,
what a different life had i not found this love with you


pearl jam. parachutes

Tuesday, December 16, 2008

#58


há combinações fantásticas.

Monday, December 15, 2008

a brincar, a brincar...

Ela e ela puseram-se com brincadeiras de músicas... e já está um bocadinho sabido que eu gosto dessas brincadeiras musicais, por isso aqui vai.



If your Life was a movie, what would the soundtrack be?

1. Open your library (iTunes, Winamp, Media Player, iPod, etc)
2. Put it on shuffle and press play. For every question, type the song that's playing, and when you go to a new question, press the next button.

Opening Credits: You're Pitiful - "Weird Al" Yankovic [ahahaha]
Waking up: Sense of Touch - Mark Isham [Crash soundtrack]
Falling in Love: Taking off - The Cure [para a quantidade de músicas deles, alguma havia de aparecer...]
Fight Song: The Biggest Lie - Bright Eyes
Breaking Up: Med Blódnasir - Sigur Rós
Prom: Super 8 - Blind Zero
Life: Hail, Hail - Pearl Jam [lindo!]
Flash Back: Summer Shudder - Affi
Getting Back Together: Sunny Day - Abandoned Pools [até faz sentido...]
Wedding: Broken Hearts Parade - Good Charlotte [ahahaha perfeito!]
Birth of a Child: Big Chair - Travis
Final Battle: Disappear - Hoobastank
End Credits: 1st Person - Stone Sour


Não deixa de ser giro que a maioria das músicas eu nunca ouvi ou não me lembro de alguma vez ter ouvido...

Enfim.


Saturday, December 13, 2008

aula de yoga #2

entrei no caminho do Yoga e do "Orientalismo" há alguns anos. já nem sei bem porquê. penso que a cultura sempre me fascinou (e fascina). mas acredito que foi mais do que isso. penso que queria descobrir os limites de mim, físicos e mentais. agora comecei a dar passos de gente crescida em direcção a esse conhecimento; não tenho mais dias para dormir até tarde. integrei o Yoga nos meus dias e na minha vida. também já não sei muito bem porque o faço. faço-o a meio da tarde quando me sinto cansada, faço-o à noite para relaxar, ou faço-o de manhã para esticar o corpo. a verdade é que faço por todos os motivos e por nenhuns motivos. agrada-me o sentimento de possibilidade que esta prática me proporciona; é possível fazer mais com o meu corpo e gosto de pensar que essa ginástica acaba por tornar-se mental e emocional. gosto de saber quais os pensamentos que me invadem quando estou mais relaxada e quais os sentimentos que esses pensamentos provocam. e talvez por isso, me tenha sentido mais em contacto com os meus medos, com as minhas alegrias e com as minhas fantasias. para mim, Yoga tem-se tonado isto: saber-me em mim. e é isto que me faz acordar cedo aos fins-de-semana; a certeza de que bom ou mau, o resultado é a minha presença total na minha pessoa.

e no fundo, não há posição mais difícil de alcançar.

Friday, December 12, 2008

#57

The fidelity bank and trust is a tough creditor. You make a deposit somewhere else, they close your account - FOREVER!


The Family Man

Saturday, December 06, 2008

aula de yoga #1

quem não conseguir trazer a perna para a frente, pode puxar com a mão o pé que ficou lá atrás.




pode? (acho que sim (L) )

Friday, December 05, 2008

#56

you and i have something different
and i'm enjoying it cautiously
i'm battle scarred, i am working oh so hard
to get back to who i used to be

near to you. a fine frenzy

mental note



é isto, é isto, é isto.

imagem daqui.

Tuesday, December 02, 2008

#55

o que cria uma verdadeira sensação de desespero é quando o nosso pior inimigo reside em nós. o meu corpo está contra mim. estou cansada e com sono e sendo 16h23 nem pensar em aproveitar para dormir. não, não. o meu corpo dar-me-ia como prenda uma dor de cabeça que duraria, pelo menos, até amanhã à tarde. mas pronto, fiquemos então o resto da tarde a dar cabeçadinhas no ar. dormimos à noite. ou será que dormimos? não, não. o meu corpo aborrece-se facilmente e acorda-me várias vezes durante a noite só para ver as vistas. depois lá me volta a embalar no meu tão desejado soninho. e é assim que me encontro a não trabalhar como queria e a não descansar como queria.

adoro isto.

writings on the wall (*)

há coisas que quando tiradas de mim acabam com o que sou. há sempre que ter um cuidado com o quê de mim pegar. há coisas que não me definem, que constam apenas de mim. são acessórios. outras não. tirar-me outras é tirar um suporte do que sou. em torno do quê me construo. as palavras que formulam o que sinto e o que penso podem ser pesadas o suficiente para me afundarem ou deixarem os meus olhos vermelhos. talvez com a cabeça em silêncio as noites começassem a ser diferentes. tenho coisas que não há como tirar de mim. escolher algo sobre elas, é anular-me. apagar-me. mas carregar no delete não faz com que não exista. eu existo. existo sob determinadas condições que a mim me cabem entender. não vai ser agora que estou a acordar para mim que vou dar comigo esbatida em tons carvão, com aparas de borracha ao meu lado. sou-me consciente o suficiente. não é o espaço que me define, é a forma. é a liberdade. é, acima de tudo, a liberdade de eu puder ser-me. agora estou a acordar em para mim para mim. estou a entender-me e a dar comigo a ser-me. agora, só por agora, estou a ser livre para isso.

e amanhã ser-me-ei novamente.

(*) writings on the wall. the album leaf


Sunday, November 30, 2008

#54

and i'm so terrified of no one else but me
i'm here all the time
i won't go away
it's me, yeah I can't get myself to go away
it's me, and I can't get myself to go away

long day. matchbox 20

Wednesday, November 26, 2008

the more things change, the more they stay the same (*)

sou daquelas pessoas que faz procuras no seu próprio blog. principalmente quando preciso de letras de músicas. é sempre bom saber que muitas das músicas que me marcaram nestes quase 3 anos estão por aqui guardadas neste formato. e quando faço uma dessas procuras, surpreendo-me com as mudanças da minha escrita e das minhas palavras. não escrevo tanto como escrevia, não me escrevo tanto, nem da mesma maneira. se aprendi algo com a exposição de palavras foi a dar valor aos meus silêncios. tive noites em que escrevia por tudo e por nada, outras em que apenas queria ocupar espaço. depois o meu blog calou-se. percebi que era mais eu nas palavras dos outros. acreditava que essas palavras me desmacaravam mais facilmente, enquanto as minhas me encobriam surrateiramente. ainda adoro escrever, mas acima de tudo adoro a relação que estabeleço comigo própria entre uma folha de papel e algo que escreva. é aí que o meu silêncio ganha cor. rabisco o que sinto e sinto-me em casa entre os meus gatafunhos. tenho dias em que me agrada o facto de não escrever da mesma maneira aqui. outros dias tenho pena de não conseguir me desmascarar. nesta onda que me tem chocalhado nas últimas semanas é isso que tenho tentado: ver por onde ando em mim. acredito que ainda estou por aqui. acredito que ainda sou capaz de fazer dos meus sentimentos um grito pessoal. acredito que ainda vou ter noites enrolada em notas musicais nos meus ouvidos e palavras por dedilhar.

(*) grey's anatomy. a change is gonna come

Monday, November 24, 2008

a mensagem

falo de ti como se estivesses morta, como se eu tivesse sido tua amiga até que uma tragédia te levou de mim... tenho-te ódio, mas por vezes acontecem coisas que me dão vontade de falar só contigo, como se só tu fosses dizer onde estou certa e errada. é como se a tua opinião fosse a mais relevante entre tantas outras que posso pedir... é pena que não te tenhas tornado num fantasma... fazes-me falta agora e quase todos os dias


entregue

Saturday, November 22, 2008

#53



a change is gonna come (*)



(*) título de um episódio de grey's anatomy.

Saturday, November 15, 2008

#52




You Are the Bow Pose



You are an open hearted person. You seek connections and make them easily.

You are naturally generous - especially with your love and your time.



You have a knack for thinking up interesting ideas. You are an inventor and a creator.

You approach everything in life with a relaxed attitude. You accept what you can't change.




desta é que vai ser :)

Monday, November 10, 2008

#51

Ei, da vida! *


Porque tenho andado a abraçá-la.



Quevedo (mas citado n'A Ilha do Chifre de Ouro, de Álvaro Magalhães)

Friday, November 07, 2008

desafio...

a xary armou-se em esperta e desafiou-me. (depois converso com ela...)

mas respondendo então ao desafio, que consiste em:

1. colocar uma foto individual nossa
2. escolher uma banda/artista
3. responder apenas com títulos de canções da banda/artista escolhido
4. escolher 4 pessoas que respondam ao desafio e avisá-las

1.











2. pearl jam.

3.
a. És homem ou mulher? Bee Girl
b. Descreve-te: Thin Air
c. O que as pessoas acham de ti? Smile
d. Como descreves o teu último relacionamento: Around the Bend
e. Descreve o estado actual da tua relação com o teu namorado ou pretendente: Deep
f. Onde querias estar agora? In Hiding
g. O que pensas a respeito do amor? Faithfull
h. Como é a tua vida? All Those Yesterdays
i. O que pedirias se pudesses ter só um desejo? You
j. Escreve uma frase sábia: Wishlist (sim, não é uma frase)

4. e a parte difícil... desafio a telma, a maluca responsável, a cláudia e o nwanda (que não vai achar piada a isto, mas vai perdoar-me porque não sei quem mais escolher).

Thursday, November 06, 2008

#50

"this dream never ends" you said
"this feeling never goes
the time will never come to slip away"
"this wave never breaks" you said

(L) *


the cure. bloodflowers

Saturday, November 01, 2008

#49

i'm not there anymore, in the before. i knew your name in the before. now i'm living in the after.

grey's anatomy. life during wartime

Thursday, October 30, 2008

#48

mais coisa menos coisa, agora sou mais ao menos vegetariana...

ou coisa parecida.

:P

Saturday, October 25, 2008

#47

as coisas mais importantes ainda são escritas à mão.

parabéns r.

:) *

Sunday, October 19, 2008

#46 = #37

há palavras que não nos largam. as que o vergílio escreveu há uns anos e que eu lhe roubei há uns meses são dessas.

Saturday, October 18, 2008

sheets of empty canvas (*)

ela queria o céu e a terra. o fogo e a água. corpo e alma. mas nunca se pode ter tudo. e ela foi aprendendo de uma maneira que lhe custava. num jogo de xadrez cujas peças representavam o que lhe era mais querido. quem dar a comer? quem é que vale menos? quem é que fica fora do jogo? o 'todos' revelava-se-lhe uma impossibilidade. uma que lhe pesava no peito com uma força esmagadora que a impedia de respirar. era assim: ela sentia-se limitada de movimentos físicos, de movimentos respiratórios. de amor. era um amor contado a gotas, que parecia nunca encher o copo por completo. e ela gostava de se sentir completa. plena. era um amor que ela acreditava que só era grande na grandeza do sentimento. as atitudes eram isoladas, eram baseadas em crenças que não ultrapassavam as barreiras do ser. nada era deixado ao acaso. tudo era tão calculado que lhe doía na cabeça a falta de carinho. dizia-se que havia coisas que ela não compreendia e podia até ser. mas para ela, havia coisas que não deviam ser compreendidas porque não deviam existir. de todo. devia ser... 'fácil'. ou algo assim. 'não-difícil'. mas não, o ar custava-lhe a passar pela garganta. talvez fosse o sufoco das lágrimas que cada vez mais teimava em abafar. já haviam deixado marcas pela pele dela. a trajectória certinha que caía do olho até pender no queixo. os soluços eram mudos e ela acreditava que vinha daí a dificuldade em respirar. dantes, era a noite que lhe custava a passar pela solidão. agora até acompanhada lhe faltava uma presença. dela própria talvez. ou dele. onde andava ele? porque não ouvia ele as palavras que ela lhe dirigiam quando dormiam distantes um do outro, partilhando nada mais que a grandeza de sentimento que os unia. era só isso que tinham. ela temia com uma força bruta que fosse só isso que ele tivesse para ela. nada mais. e ela teria de compreender e ficar. como estava. assim.

(*) pearl jam. black

Monday, October 13, 2008

#45

and i miss you most of all.

fuel. most of all

over and over again

memories are just where you laid them
dragging the waters til the depths give up their dead
what did you expect to find?
was it something you left behind?
don't you remember anything i said when i said,
don't fall away and leave me to myself
don't fall away and leave love bleeding in my hands, in my hands again
and leave love bleeding in my hands, in my hands
love lies bleeding
oh hold me now i feel contagious
am I the only place that you've left to go?
she cries her life is like
some movie in black and white
dead actors faking lines, over and over and over again she cries
and I watched as you turned away
you don't remember, but I do
you never even tried
don't fall away and leave me to myself
don't fall away and leave love bleeding in my hands, in my hands again
leave love bleeding in my hands, in my hands again
leave love bleeding in my hands, in my hands again


fuel. hemorrhage (in my hands)


Sunday, October 12, 2008

#44

diz-se que é a intenção que conta. e neste caso, contou mesmo.


obrigada pai (L)

Tuesday, October 07, 2008

#43

parece que tenho aqui este canto onde posso escrever palavras e esqueço-me. mas palavras são coisas que às vezes me custam de forma interna (se é que isto faz sentido, mas mesmo não fazendo, o canto é meu). como raízes que têm de ser arrancadas à força. e às vezes tu e todos levam-me a energia de as pensar sequer. tenho andado desligada daqui e de muita coisa. eu sei. eu sei. tenho andado principalmente desligada de mim. perdi-me algures entre tarefas e responsabilidades. era eu uma cabecinha numa montanha. para quem é bom a visualizar cenários imaginários pode perceber que eu me tornei praticamente invisível. parece que nesse entretanto em que me perdi joguei as palavras ao vento, porque não tinha espaço para elas. havia outras palavras que teimavam a entrar por força. por vontade também. penso para trás o quanto de mim fui abdicando. quem de mim fui abdicando. não tive sequer palavras para me prender em mim mesma. penso que o ser que habito se tornou num ser tão maquinal que eu própria fugi de mim. a sete pés, como dizem. volto a mim durante breves instantes. não sei ser outra coisa que não aquilo que sou. apenas tenho saudades de só ser quem sou. não espero que isto faça sentido. o canto é meu. as palavras são minhas. e o que eu digo não se escreve.

Sunday, September 21, 2008

tempo para publicidade

não, isto não está tão mau que tenha de recorrer a este tipo de coisas para conseguir escrever realmente alguma coisa (da minha autoria).

mas, como se diz, não existe tal coisa como má publicidade, portanto, é só ir até aqui para verem que ainda há pessoas que (ao contrário de mim) ainda têm tempo para fazer umas coisas originais (e da sua autoria).

e caso gostem, é só enviar um mailzinho para lá e pronto.

enjoy :)

Thursday, September 11, 2008

#42

afinal não fui o número 13, mas... :)



obrigada a eles a quem vou pertencendo cada vez mais.
obrigada pelo apoio e pelos comentários.



e um obrigada especial a ti.
obrigada por me convenceres.
obrigada pela paciência.
obrigada por estares (sempre) lá comigo.

Tuesday, September 02, 2008

#41


and these days, they linger on...



pearl jam. come back
(também eu regresso sempre a casa)

Saturday, August 23, 2008

#40

Where'er I roam, whatever realms I see,
My heart, untravelled, returns to thee.



Oliver Goldsmith

Saturday, August 16, 2008

#39

pelas ausências constantes,


peço desculpa.


Wednesday, July 30, 2008

note to self

"we are more than most will ever find"


kurt halsey


Monday, July 07, 2008

#38

off.


lost balance.


Sunday, July 06, 2008

#37

Se tu viesses. Porque tudo está preparado para a tua vinda.


Vergílio Ferreira. escrever

Sunday, June 22, 2008

#36

a minha janela abre-se para as figuras do meu passado :)



surpresa.

Wednesday, June 11, 2008

#35

i used to be free spirited
now i'm just free of sleep
i got a burning passion in my throat
i got a burning passion inside me
i got a job that wastes my time and gift
i got a life that needs a serious lift
and all the things i wanted
yes all the things i want
go on and on and on and on
on and on and on and on

more for me. tegan and sara

Monday, June 02, 2008

#34

we're adults. when did that happen?

and how do we make it stop?


grey's anatomy. shake your groove thing

Monday, May 19, 2008

m, p,

não faz mal.

sou grande aos olhos de quem me sabe ver.

*

Sunday, May 18, 2008

#33

estou a dar passos em direcção a um mundo maior que eu.
mas vamos juntos.
não faz mal, porque vamos juntos.

*

Sunday, May 11, 2008

#32

posso aportar em ti?


Thursday, May 08, 2008

#31

the more things change, the more they stay the same.


grey's anatomy. a change is gonna come.

Friday, May 02, 2008

#30

soubesse eu delimitar as nossas fronteiras. onde é o final um do outro no outro. nem sei apontar o ponto onde nos separamos, porque uma linha tem inúmeros pontos e as linhas que nos diferenciam nunca nos separa(ram). gostava de saber onde sou eu ti, que tu em mim és mais que possa ser explicado. soubesse eu descrever as partes em que és em mim, as partes em que te sinto tão presente. que também eu te namoro de forma ausente. não há ausência que resista. só nós resistimos. resistentes, como nós. soubesse eu situar todos os limites do meu ser em ti, ou do teu em mim. mas não te sei explicar, não. sei-te.

Wednesday, April 30, 2008

#29

é por ti que eu espero? decerto apenas por mim, pelo que quero dizer, que é o que quero que me digas.


estrela polar. vergílio ferreira

Sunday, April 27, 2008

#28

- Mas não aguento isto - disse Aida. - Creio que vou voltar.
- Para onde? Para quê?
- Para a vida. Para qualquer coisa que se não saiba. Aqui sabe-se tudo tão cedo.
- Fica - disse eu com ardor. - Estou eu agora. Fica.



estrela polar. vergílio ferreira

Thursday, April 17, 2008

huh.

2.

*

Thursday, April 10, 2008

#27

tenho estas imagens na cabeça, amor. cheias de nós. amor. feitas pelo que somos todos os dias, amor. pelas vitórias. pelas bandeiras hasteadas com o símbolo do nosso amor. amor. tenho estas imagens feitas de todos os possíveis imaginários, amor. ainda há tanto por dizer, amor. por pensar, por fazer. amor. por sentir. ainda não chega de ansiar o que ainda não é, amor. porque quando for o que ansiamos. quando for isso, amor. haverá mais ainda para vir. amor. sempre mais.

*

Thursday, April 03, 2008

p.s.

2009 é já ali. não vês que 2008 também já chegou?

*

#26

you keep with me
keep with me
keep with me
keep with me.


editors. fingers in the factories
02.04.08. campo pequeno

Wednesday, March 26, 2008

#25

I know we'll make it anywhere
Away from here.



run.snow patrol


Sunday, March 09, 2008

#24

never, never, never, never, never, never, never, never let me go, she says.
hold me like this like a hundred thousand million days.



the cure. from the edge of the deep green sea
08.03.2008. pavilhão atlântico

Saturday, February 16, 2008

#23

Soltou o cabelo que continuava a trazer atado em casa. Linda. Pousou o livro que teimava em pegar todas as noites antes de dormir. Linda, pensou ele. Tão linda como o dia em que a beijou há mais de dez anos atrás. Não, mentira. Mais linda agora que lhe sabia as manias de cor. Os hábitos rídiculos que nunca perdera. Ela rodou sobre si para descobrir uma posição confortável na cama que aprenderam a partilhar e que não trocariam por nada.
- Ainda me gostas? - perguntou ela, quebrando o silêncio. Típico.
- Claro. Sempre mais. Anseio-te quando não te tenho e quando te tenho nunca me és suficiente. Gosto de te saber escorregadia e minha.
- Escorregadia? - já sem esconder um sorriso.
- Sim, pois não és minha. Escapas-me pelos dedos todos os dias com essa certeza que tenho. Mas é quando respondes ao meu amor tão prontamente que te sei mais minha que tudo o resto. É estranho, talvez. Mas adoro saber poder sempre chamar-te para mim. E amo saber que virás.
Ela sorriu.
- Sempre foste um tolo.
Ele sorriu. Já sabia o tamanho do sentimento por detrás desse tipo de palavras que trocavam entre si.
- E tu? - foi a vez dele.
- Eu... És tudo o que não sou. Nunca fui e, possivelmente, nunca serei. É assim que te vejo, como a outra metade de mim. Um outro eu. Um mundo por descobrir, com um mapa que pareço trazer dentro de mim e que sei de cor instintivamente. Conheço-te à distância, pelos teus movimentos. Podiam até vendar-me os olhos que te reconheceria pelo toque já entranhado na minha pele. Estás impresso em mim, até ao fim.

Boa noite.

Wednesday, February 06, 2008

#22

ao chegar a casa o céu oferecia-me estrelas.
diz que vamos voltar a vê-las de perto, amor.
diz.

Saturday, February 02, 2008

#21

diz que hoje damos provas de estarmos sempre prontos a crescer e a evoluir em conjunto. mesmo que a vontade seja mais minha do que tua, dás-me provas do nosso caminho. damo-nos provas que ainda há muito pela frente, há tanto a encarar de peito aberto. ainda há tantas maneiras de crescermos juntos. se me acompanhares assim, desta maneira, como estás a fazer agora, tudo corre bem.

Tuesday, January 29, 2008

#20

e pensei que nunca iria esquecer aquelas músicas. aquelas letras. nem pensar. ficariam sempre comigo. as horas que as ouvi, a forma como as partilhei. o que senti através do que me diziam. mas hoje. hoje. olhei para as várias pastas de música que tenho. vi nomes de bandas a passarem à frente dos meus olhos. lembrei-me de uma ou outra. tudo o resto estava vazio do que tinha sido. tudo o resto tinha voltado ao significado original. tal como nós.

Saturday, January 19, 2008

#19

quando for amanhã, vou fazê-lo pelos motivos certos. vou fazê-lo pelas certezas que me dás a cada dia que passa e não nos deixas ir. vou fazê-lo porque me sabe bem dar-te a mão e ver o chão a passar por baixo dos nossos pés. ao nosso ritmo. porque sonho com o que ainda nos falta ver, conhecer, sentir. porque o ar que respiro na tua presença me faz bem. porque há um sorriso permanente com o pensamento de ti. porque és, sem dúvida alguma, aquilo que quero. porque no meio de tanta gente e tanta coisa, sabes sempre encontrar-me. sabes sempre ver-me. porque posso fechar os olhos. porque há significado dentro de nós.

Thursday, January 17, 2008

palavras presas e ninguém para as ouvir.

Saturday, January 12, 2008

#18


és a aventura da minha vida. a minha torre mais alta que me obriga a olhar para baixo e sentir o vento. ainda tenho marcas nos pés. para sempre. marcas de dias de aventura, à descoberta do desconhecido. tenho-te marcado em mim, com toques e pedacinhos de sonho e desejo que transparecemos nos olhos um do outro. quando me olhas, amor: há tudo e não há nada. és o imenso vazio da mais sólida matéria. pesas de forma leve. e levas-me devagarinho pelos caminhos do nosso pequeno mundo. já não sei sentir sem te sentir a ti. és a aventura da minha vida.




no sonho que permanece.



cada vez mais real.




imagem: kurt halsey


*

We spent some time together walking, spent some time just talking about who we were. You held my hand so very tightly, and told me what we could be dreaming of. There's nothing like you and I. We spent some time together drinking, spent some time just thinking about days of joy. As our hearts started beating faster, I recalled your laughter from long ago. There's nothing like you and I. We spent some time together crying, spent some time just trying to let each other go. I held your hand so very tightly, and told you what I would be dreaming of. There's nothing like you and I. So why do I even try? There's nothing like you and I.


the perishers. nothing like you and i (no cantinho)

Wednesday, January 09, 2008

Diz que...

A Maluca Responsável colocou o meu blog entre os Diz que até não é um mau blog e, assim sendo, apresento aqui as minhas nomeações. Diz que os crtitérios podem ser vários: blogs que gostemos muito muito, ou apenas uns que visitemos regularmente. Os meus 7 Diz que até não é um mau blog são:

reticências e outros etceteras
a dupla personalidade
por outras palavras
the open door,
pássaros de papel
tarte de rabanete
omelette

Sunday, January 06, 2008

manias.

porque gosto de ler. adoro ler. não suporto bibliotecas mas adoro livrarias. bibliotecas são cheias de regras e nada ali é verdadeiramente nosso. e porque dizem que começou um ano novo e então aí ficam as minhas leituras (com exclusão de alguns livros teóricos que não interessam a ninguém...):


1. Nineteen Eighty-Four, George Orwell (***)
2. Crime and Punishment, Fyodor Dostoevsky (***)
3. Good Wives, Louisa May Alcott (***)
4. Therapy, David Lodge (****)
5. Alentejo Blue, Monica Ali( **)
6. Changing Places, David Lodge (****)
7. Lucky Jim, Kingsley Amis (*)
8. Literary Theory, Jonathan Culler
9. Animal Farm, George Orwell (***)
10. Waiting For Godot, Samuel Beckett (*)
11. Look Back in Anger, John Osborne (*)
12. How Far Can You Go?, David Lodge (****)
13. The End of the Affair, Graham Greene (***)
14. A Portrait of the Artist as a Young Man, James Joyce (**)
15. The New York Trilogy, Paul Auster (*****)
16. Até ao Fim, Vergílio Ferreira (***)
17. Wuthering Heights, Emily Brontë (**)
18. Maps for Lost Lovers, Nadeem Aslam (*****)
19. How To Be Good, Nick Hornby (*****)
20. The Book of Illusions, Paul Auster (*****)
21. A Cidades e as Serras, Eça de Queirós
22. On The Road, Jack Kerouac (**)
23. História do Cerco de Lisboa, José Saramago (***)
24. Coming Soon!!! A Narrative, John Barth
25. A Jangada de Pedra, José Saramago (***)
26. The Prime of Miss Jean Brodie, Muriel Spark (*)
27. O Manual dos Inquisidores, António Lobo Antunes (*)
28. Possession, A. S. Byatt (**)
29. Finding Myself, Toby Litt (***)
30. O Bosque Harmonioso, Augusto Abelaira (**)
31. Bolor, Augusto Abelaira (*****)
32. Olhos Verdes, Luísa Costa Gomes (**)
33. The Finishing School, Muriel Spark
34. The French Lieutenant’s Woman, John Fowles (*)
35. The Curious Incident of the Dog in the Night-time, Mark Haddon (***)
36. Lighthousekeeping, Jeanette Winterson (**)
37. Amor Portátil, Pedro Paixão (****)
38. Small World, David Lodge (****)
39. Cala a minha boca com a tua, Pedro Paixão (***)

quanto à legenda penso que é fácil. aqueles sem "estrelas" ou não gostei mesmo nada ou passaram-me completamente ao lado.